Priligy é um medicamento do grupo de inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS). O medicamento é utilizado por homens entre 18 a 64 anos de idade para aumentar o tempo necessário da ejaculação. Como todo medicamento de prescrição, o Priligy pode causar certos efeitos colaterais no paciente. Leia aqui os efeitos colaterais que o medicamento pode causar, assim como as contraindicações e interações medicamentosas do medicamento.
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Ejaculação precoce é uma condição que afeta cerca de 30% dos homens mundialmente. A condição ocorre quando o homem regularmente ejacula após pouca estimulação sexual. Normalmente, é classificado como ejaculação precoce (ou PE) quando o indivíduo ejacula dentro de dois minutos desde o inicio da estimulação sexual. No entanto, esta condição pode ser tratada e controlada com o uso de medicamento; o medicamento mais comum para tratar a ejaculação precoce chama-se Priligy.
Inicialmente, o medicamento Priligy foi desenvolvido como um antidepressivo, porém testes clínicos apontaram para o impacto significativo que a serotonina tem no tempo da ejaculação masculina. Desde então, o medicamento é usado para o tratamento de ejaculação precoce nos homens. Se o indivíduo sofre de ejaculação precoce, pode-se obter o medicamento Priligy com uma prescrição médica.
O medicamento está disponível no mercado em doses de 30mg e 60mg. Como todo medicamento de prescrição, o Priligy (dapoxetina) pode causar alguns efeitos colaterais no paciente. Porém, os efeitos não afetam a todos que consumem o medicamento.
Dapoxetina tem um efeito de curta duração no sistema nervoso do paciente, o que resulta numa redução significativamente na intensidade de quaisquer possíveis efeitos colaterais, tornando-se uma maneira segura e eficaz de tratar a ejaculação precoce.
Contudo, existem alguns efeitos colaterais que o medicamento pode causar:
Veja abaixo a lista completa de possíveis efeitos colaterais do Priligy. Se qualquer um destes efeitos colaterais persistirem, o paciente deve buscar assistência médica, pois neste caso o médico poderá recomendar um tratamento alternativo, ou simplesmente diminuir a dose.
Efeitos Colaterais do PriligyComuns | Incomuns | Raros |
---|---|---|
Dor de cabeça | Desorientação | Tontura |
Boca seca | Depressão | Sono |
Náusea | Alterações na pressão sanguínea | Problemas intestinais |
Irritabilidade | Dores no peito e nos músculos | Mudança de humor |
Visão embaçada | Alteração do paladar | Convulsões |
O medicamento Priligy é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa do medicamento (dapoxetina), ou a qualquer um dos excipientes do medicamento.
O Priligy também é contraindicado para pacientes com condições cardíacas patológicas significativas, tais como:
O medicamento não é indicado para o uso em mulheres.
Se o paciente entre 18 – 24 anos de idade tem uma história de depressão grave, como transtorno depressivo maior (TDM) e/ou outras desordens psiquiátricas, o medicamento não é recomendado. Em estudos clínicos de curto prazo, medicamentos da classe de inibidores de recaptação da serotonina (ISRS) demonstraram um aumento no risco de pensamentos suicidas e ideação suicida em crianças, e adolescentes, com estas condições.
Pacientes com sinais e sintomas de depressão devem ser avaliados por um médico antes de iniciar o tratamento com o medicamento Priligy para suprimir perturbações depressivas não diagnosticadas. Descontinuar o tratamento para a depressão ou ansiedade para iniciar o tratamento para EP com o Priligy não é recomendado.
O medicamento Priligy não é indicado para pacientes com distúrbios psiquiátricos, e não deve ser consumido por pacientes com estes distúrbios, tais como esquizofrenia, ou em pacientes que sofrem com a depressão comórbida, para evitar o agravamento dos sintomas.
Se durante o tratamento do Priligy o paciente sofrer quaisquer pensamentos e sentimentos perturbadores, ou sintomas de depressão, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
O consumo simultâneo do Priligy com drogas recreativas com atividade serotoninérgica, tais como cetamina, metilenodioximetanfetamina (MDMA) e dietilamida do ácido lisérgico (LSD), podem levar a reações potencialmente graves. Portanto, o medicamento Priligy não deve ser utilizado em combinação com drogas recreativas.
Além disso, a combinação do álcool com o Priligy pode aumentar os efeitos neurocognitivos relacionados ao álcool, também aumentando o risco de eventos adversos tais como síncope, e o risco de lesões acidentais. Portanto, pacientes são aconselhados a evitar o consumo do álcool durante o tratamento com o Priligy.
O Priligy não deve ser consumido simultaneamente com os seguintes medicamentos:
Interações medicamentosas negativas com o Priligy | |
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IMAO (Inibidores da monoamina oxidase) | ISRSs (Inibidores Específicos da Recaptação da Serotonina) |
IRSNs (Inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina) | ATDs (Antitireoidiano, um fármaco antagonista dos principais hormônios da tireoide) |
Thioridazine (usado para o tratamento de esquizofrenia e psicose) | Lítio (proporciona efeito antioxidante e protetor para os sintomas de transtorno bipolar em portadores da doença) |
Zyvox (Linezolida, um antibiótico sintético de amplo espectro) | Triptofano (para o tratamento da depressão e do estresse) |
Erva de São João (Hipérico ou Hipericão para tratar depressões, quadros de nervosismo e inquietação) | Tramadol (usado como analgésico de ação central) |
Medicamentos/produtos à base de plantas com efeitos serotoninérgicos | Medicamentos/produtos inibidores potentes da CYP3A4 |
Se o paciente tiver consumido qualquer um dos medicamentos listados acima, o paciente terá que esperar 14 dias depois de consumir o medicamento para começar o tratamento com dapoxetina (Priligy). Acima disto, quando o paciente terminar o tratamento do Priligy, terá que esperar 7 dias, depois do último comprimido consumido, para consumir qualquer um dos medicamentos acima.